domingo, 30 de maio de 2010

Parcerias e Assédio

Quando o Paraná firmou parceria com a Amaral Sports (que está entrando em outros clubes da B) e trouxe alguns jogadores do interior do Paraná, disse que as contratações deveriam ser feitas pelo Paraná e que era um pena ter de recorrer a empresários e parcerias.

Bom, vieram bons jogadores. Gilson é no momento o melhor lateral esquerdo da competição. E Bocão um dos artilheiros do time. E não é que os dois estão com um pé fora do Paraná. Gilson desde a semana passaja já fiquei sabendo que ia para o exterior e agora a notícia vem a tona envolvendo, também, Bocão.

Esse é o mau das parcerias. O clube sempre como mera vitrine ou barriga de aluguel. Espero que o Paraná tenha amarrado bem o contrato dos jogadores e possa tentar segurá-los ou receber algo compensador por ter mostrado os jogadores para todo o mundo através da Série B.

Este tipo de parceria está proliferada no futebol brasileiro. Outro exemplo é o Avaí. Cheio de jogadores de uma empresa, teve que mudar quase o time todo do ano passado e este ano, sempre está perdendo jogadores importantes. Agora é o lateral esquerdo Uendel, afinal de conta os parceiros não podem perder a oportunidade.

6 comentários:

  1. Wilson, mas se não for com parceiros, como fazer?

    Olha só, os emblemáticos casos de parcerias de times da B que obtiveram sucesso ( no caso a ascenção). O Figueirense com o Eduardo Uram, Avaí com a LS Esportes,o Grêmio Prudente que é gerido por empresários e o Vitória S.A que 51% de suas ações são pertecentes à um fundo investidor da Argentina. Esses parceiros, penso, deram um impulso significativo aos clubes.

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  2. Para complementar,

    Outro dia estava lendo que hj, os direitos federativos dos jogadores, estão dividos entre clubes e investidores com o intuito de amenizar possíveis prejuízos.

    Penso que os clubes deveriam encontrar uma maneira de não desfalcar o time no meio de uma temporada, como nesse caso do Paraná, a não ser que isso tbm traga benefícios aos clubes.

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  3. Vc nem imagina o problema que o Figueirense está tendo com esta parceria com o Eduardo Uram. O clube tem mais de 50 jogadores com contrato, tendo que pagar salários e não pode mexer por causa da parceria. O Avaí cresceu, realmente, junto com a LA Sports, mas perde jogadores a todo momento.
    Concordo que pode haver parcerias. E em determinado momento elas são a única solução. No entanto, os clubes devem perseguir a meta da autosuficiência, tendo seus próprios jogadores. E quando isto não foi possível, ter contratos que protejam o clube dos desmanches e eventuais ressarcimentos.

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  4. Wilson,

    O Cruzeiro tem uma política interessante.Ele traz parceiros pra viabilizar determinadas contratações, sem se vincular a uma única empresa.

    Se eu fosse dirigente de futebol tentaria algo assim.

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  5. Bem Wilson, esse é o mal da lei Pelé: o clube realmente depende do empresário. Veja o Santos com o Sonda e o Sp com a traffic que trouxe o fernandinho, Xandão. Sobre o Paraná em específico dessa vez foi o clube que indicou o jogador e depois o empresário comprou e não o empresário tentando encaixar um atleta seu. Pra mim isso faz muita diferença. Com o tiem bem, é normal surgirem essas especulações. Para terminar sobre o Uendel do Avaí, les trouxeram o Pará ex- bragantino antes que na verdade joga umas 10 x mais q o Uendel pra mim. Mas vc falou tudo: o clube tem que saber amarrar o contrato. Vamos ver se o PARANÁ vai sabe fazer isso. Tem muito boato por aí sem fundamento; a multa do gílson é de 5 milhões para tranferência internacional... será que alguém paga? Acho que não. Um abraço

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  6. Tomara Alessandro. Tomara que o Paraná tenha amarrado bem, porque seria uma pena um trabalho que começou tão bonito ser prejudicado pela saída de bons jogadores.

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