quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sport, os erros e azares de Geninho

Falei após a rodada passada que o Sport precisava de oito rodadas perfeitas. Ontem, tinha tudo para ser uma. Vários times de cima tropeçaram, mas o Sport não fez o que parecia óbvio, vencer o Vila.

O erro de Geninho foi não mexer na escalação, quando viu que Cavalo mudou o time. Antes do jogo a imprensa anunciava que o Vila ia com três zagueiros e apenas um volante, com dois meias e dois atacantes. Inclusive, critiquei muito Roberto Cavalo por esta escalação.

Só que o Vila veio com outra formação, 3-6-1. Cavalo acordou e fez o certo, tirou dois atacantes, colocou um zagueiro a mais e jogou com dois volantes. Geninho, neste momento, sabendo que o Vila só teria um atacante, não poderia nunca ter deixado o time com três zagueiros. Acabou perdendo o meio campo.

O jogo foi equilibrado, com o Vila surpreendendo pela desenvoltura e posse de bola, típicos de um time que tem maioria no meio campo. No intervalo, Geninho consertou o time, tirando um zagueiro e colocando mais um volante. Equilibrou o jogo. Porém, deu o azar de perder um zagueiro expulso, aí para recompor teve que tirar um meia e voltou a perder o controle do jogo.

Assim, foi uma noite terrível para o Sport que sofreu para empatar com o último colocado e agora tem de remar tudo de novo.

3 comentários:

  1. Realmente no jogo de ontem havia uma expectativa enorme em relação ao Sport no tocante a essa arrancada leonina para uma recuperação então citada por ti, Wilson. O Vila Nova ontem estava literalmente no centro de uma ilha. Uma Ilha do Retiro lotada e cercada de favoritismo por todos os lados. Mas o bom do futebol é isso, isso que nos surpreende justamente quando menos esperamos. A partir de certo momento da partida, tive a curiosidade de concentrar toda minha atenção para a forma com a qual o técnico do Vila se comportava. Era algo assim como que a todo instante fortalecendo a equipe para a mesma resistir a “pressão” que até então se esperava. Pois é. Deu tudo ao contrário. Eu diria que o Vila resistiu e foi mais além disso. Podia até ter se dado melhor. A resistência do Vila a tudo que se afigurava como contra, me fez lembrar uma conhecida frase de Bertolt Brecht na qual este ressalta a força de um rio que tudo arrasta e ao mesmo tempo a força da margem que do seu modo também natural, contem as águas.
    “Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem.”
    Bertolt Brecht

    O Vila foi firme!

    Um abraço.

    Dom Pedro.

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  2. Se eu tivesse visto esse ano apenas esse jogo contra o Sport eu diria que é um bom time e que dando tempo, tranquilidade e umas 4 peças de qualidade é um time para colher resultados futuros. Mas falta tempo, tranquilidade e na hora de contratar preferem 40 bondes de 8 mil.

    Um abraço.

    Willian D. Naves.

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  3. Dom Pedro, obrigado pela sua participação sempre inspirada. Willian, seu comentário está em linha com a minha opinião. O jogo contra o Sport demonstrou que o Vila tem um time se formando. Mesmo que não dê para escapar (e tenho convicção que não vai dar) seria ótimo para o futuro. Porém, estas novas mudanças (treinador e diretories de futebol) me desagradam.

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