Nos jogos de sexta, errei todos os vencedores. Falei que Vila e Asa seria equilibrado e o Asa ganhou. Disse que o Figueirense era favorito e ele empatou com o Duque e, por último, disse que a Portuguesa era favorita e ela perdeu da Ponte em casa.
O que acertei é que o Asa ia controlar o jogo, devido à insitência de Cavalo em armar o Vila com Gil e Pardalzinho na frente, sacrificando um volante. Esperava o equilíbrio pelo fator casa, mas as falhas individuais do Vila foram gritantes. Cris no primeiro gol, Pardalzinho e Mimica no segundo e Juninho no terceiro, facilitaram a vida do Asa.
Disse também que a Portuguesa era favorita por apresentar um meio campo superior ao da Ponte, além dos desfalques do time de Campinas. A Portuguesa realmente começou melhor. Sua superioriada foi marcante até os 30 minutos do primeiro tempo, quando Dodô (mais uma partida fraquíssima) e Kempes perderam gols feitos. A partir do final do primeiro tempo a Ponte passou a dominar a partida. No entanto, seu gol saiu em um contra ataque armado por Eduardo Martini, no qual Willian se aproveitou de um erro infantil do lateral Romano que errou o tempo da bola. Só que Willian foi eficiente, ao contrário dos atacantes da "Lusa". A partir daí, a Portuguesa tentou abafar, mas a Ponte se fechou bem na entrada da área e seu goleiro nem teve tanto trabalho.
No Rio, o Figueirense fez a partida que eu esperava. Propunha o jogo (propôs o jogo está na moda depois que foi usada por Mano Menezes nas suas primeiras entrevistas como técnico da seleção), mas encontrava um adversário equilibrado. Não foi um jogo fácil como preví. O Figueirense esteve duas vêzes a frente, permitiu o empate e ainda perdeu um penalti no finalzinho, outra falha individual, desta vêz do atacante.
Final 2 a 2.
Assim, errei nos placares, acertei nas histórias do jogo. Porém, futebol é muito mais do que teoria e os resultados de ontem comprovam isto. Detalhes, sejam falhas de marcação, falhas individuais, bolas paradas, competência nas finalizações, lampejos de craques, tudo isto desequilibra uma partida de futebo.
Por último, a Ponte, ontem, me conveceu que pode brigar pelo acesso. Não tanto pelo placar que foi produzido em falhas individuais, mas sim pela consistência de para a Portuguesa no Canindé.
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Olá Wilson, tudo bem.
ResponderExcluirO Vila Nova deixou de ser um virtual rebaixado.
Agora é um real. Infelizmente a mentalidade de quem dirige o clube não muda. Mas são problemas antigos que todos são responsáveis, até mesmo o torcedor.
Eu ando com muita raiva da torcida vilanovense, alguns pontos negativos:
1ª não vai ao estádio, só vai na boa.
2ª não associa ao sócio torcedor, quem associa com 3 resultados ruins deixa de pagar.
3ª quem não associa, quer pagar ingresso a 2,00. Querem churrasco pagando preço de carne moída.
4ª pegam no pé do jogador ou dirigente com 3 resultados negativos, olha o caso do Willian do Figueirense.
5ª não compram material esportivo original, compram pirata.
6ª é muito emotivo, oito ou oitenta .. esse mesmo torcedor pediu o desmanche em 2008, agora críticam a diretoria por isso. O Túlio com 24 gols não servia.
Resumindo, quem dirige o clube vem da torcida, e torcida com essa mentalidade gera dirigentes fracos.
A Maca vem chegando!
ResponderExcluirEstou satisfeito com o empenho do time - nos últimos anos era um amontoado, sem vontade alguma de correr.
Atualmente, apesar das deficiências técnicas evidentes, há uma boa distribuição tática e a fundamental vontade.
Saudações pontepretanas - 110 anos - do
Dilson
Willian, o ambiente para futebol em Goiânia é muito pesado. É muita gente dando opiniões diversas, há o gosto excessivo pela polêmica e o menosprezo à cordialidade. Todo este comportamento reflete na torcida que tem pouca paciência e só vai na boa. E os dirigentes, se não conhecerem muito do assunto, tentando agradar a todos, erram mais ainda.
ResponderExcluirPara te dar um exemplo, fico impressionado com a diferença do ambiente aqui no Sul. Tudo é muito respeitoso. Há uma distância cuidadosa entre as partes e uma cobrança menor e muito mais civilizada.
Para te dar um exemplo, todos os times aqui de Florianópolis tem em torno de 10 mil sócios. O Avaí, no momento é o maior. E até o Criciuma que está na Série C, chegou a 9 000 sócios esta semana.
Isto reflete no campo. Os dois times daqui estão no G4. Os três daí estão na Zona do Rebaixamento.
Porém, sou da opinião que é o time que puxa a torcida. É preciso ter time competitivo. Te pergunto, há quanto tempo o Vila não tem isto?
Torcedor é cliente, só vai em lugar que gosta. Mas concordo que aí em Goiânia a situação é pior. É o ambiente pesado.
Dilson, sua Macaca está formando um time sólido. Confesso que não acreditava, principalmente no técnico Jorginho, que me deixou péssima impressão em sua passagem pelo Goiás.
ResponderExcluirA Ponte chegou no que chamo de Bloco dos Líderes, onde Portuguesa e Náutico estão vacilando. Tem chances.
“Tudo é muito respeitoso. Há uma distância cuidadosa entre as partes e uma cobrança menor e muito mais civilizada.”
ResponderExcluirWilson. Essa observação feita por ti resume tudo!
Um abraço.
Dom Pedro.
Dom Pedro, prazer te rever por aqui.
ResponderExcluirUm abraço.
Wilson,
ResponderExcluirAqui tem um câncer que dissemina o desrespeito e a cobrança enorme, IMPRENSA. E a torcida entra no jogo.
Não todos, tem algumas pessoas de juízo. Mas os piores são aqueles que aprenderam o estilo K, que acham que fazer jornalismo esportivo é agredir as pessoas.
Willian D. Naves.