segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A sequência da Ponte

O leitor Dilson me escreve feliz com a Ponte e diz que nem sabe se ela mereceu vencer o Duque no sábado. Na verdade, isto não importa. Muitos jogos são perdidos por quem jogou melhor, o que não é a regra pois geralmente o melhor vence.

Como ví o jogo do Náutico no sábado também não sei responder se a Ponte mereceu. Até ví os primeiros 30 minutos do VT, mas como era de madruaga tive que desligar. O certo é que a Ponte Preta foi o time que melhor aproveitou a folga da Copa. Dispensou vários jogadores, contratou outros tantos, mas não tirou o técnico.

A estratégia deu certo e após a Copa, a Ponte fez 7 jogos, ganhou 5 e empatou 2. Uma sequência excelente. E como digo, Série B é sequência e tendência. Ninguém quebra as tendências sem uma boa sequência.

Na Ponte gosto do goleiro Eduardo Martini, dos laterais Eduardo Arroz e Bruno Colação, do zagueiro Naldo e do centroavante Willian. Vejo muita força em Reis e potencial em André. O time se encontrou e deve continuar bem na competição. No momento, ainda acho que não é melhor que os quatros favoritos (Coritiba, Figueirense, Náutico e Portuguesa), mas a Ponte passou a ter como incomodar, hoje inclusive, mais que América-MG e Bahia.

Vou aproveitar a ótima sequência da Ponte para rebater um argumento falacioso: Ao parar para a Copa, a Ponte tinha 6 pontos e tinha uma diferença de 8 pontos para o G4. É comum nesta situação, as pessoas dizerem, com três vitórias (9 pontos) a gente chega lá. Pois é, já foram 17 pontos ganhos em 7 jogos (5 vitórias e 2 empates) e a Ponte ainda está a 4 pontos do G4.

O meu cálculo é que para cada ponto de distância, seja necessária, no mínimo, 1 rodada para se tirar a diferença. Vejam que a Ponte tinha 8 pontos de desvantagem e mesmo se ganhar a próxima partida (e aí seriam 8 depois da Copa) não chegará ao G4. Mas já esteve mais longe...

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