Confirmar seu favoritismo ao acesso, eis a difícil missão do Sport. Objetivo que ele mesmo tratou de complicar na passagem dos técnicos Givanildo e Toninho Cerezo.
A dificuldade do Sport não está na questão técnica. Tem recursos (associado ao Clube dos 13) para modificar o elenco, tem torcida e camisa. Agora mesmo trouxe o técnico Geninho que é bem melhor que os anteriores e fez várias contratações, a mais badalada a do meia Marcelinho Paraíba que é um ponto fora da curva na Série B. Mais ainda, conta com um centroavante de encher os olhos. Ciro é rápido, habilidoso, forte e decisivo. É artilheiro da competição em um time que está no bloco intermediário.
O problema do Sport é matemático. Hoje, a imprensa de Florianópolis estava discutindo se foi melhor para o Figueirense a vitória sobre o São Caetano, hoje integrante do G4. Uns diziam que sim, pois tirava pontos de um concorrente direto (o São Caetano) outros que não, que era melhor frear a recuperação do Sport, por tratar-se de um grande time na B.
Ambas as opiniões não procedem. Primeiro, torcer por A ou B nesta fase da competição é bobagem. Já cansei de falar, trata-se de um conjunto fechado de pontos. O negócio é fazer os 65 pontos, o resto não interessa. Só vale a pena torcer quando faltar umas 7 rodadas, aí sím pode haver resultados que interessam.
Segundo, torcer para São Caetano contra o Sport é bobagem, na medida em que a situação do Sport é muito complicada. Se tudo der certo, o Sport termina esta rodada com 8 pontos de diferença para o G4. Já expliquei aqui, em post anterior, que para tirar 8 pontos de vantagem, um time precisa no mínimo de 8 rodadas perfeitas. E rodada perfeita não é só você ir bem, mas também uma combinação de resultados favoráveis. E aí mora o problema, porque o Sport teria que torcer para resultados negativos de 9 times que estão a sua frente. Como todos jogam entre sí...
Nem o Vila Nova escapar é impossível, quanto mais o Sport chegar. Porém, é uma missão complicada recuperar o terreno que o Sport perdeu no começo da competição.
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