terça-feira, 8 de junho de 2010

Novos Técnicos 2

O Ipatinga demitiu Gilson Kleina após uma sequência de derrotas. Ele já está empregado, pois foi contratado pelo Duque de Caxias, onde fez um bom trabalho na reta final da B do ano passado. É a ciranda.

Leandro Conde, ex-Tupi de Juiz de Fora (time que foi bem no Mineiro) é o novo técnico do Ipatinga. Pelo menos é um nome novo que ainda não passou por vários clubes brasileiros.

Na Ponte, por enquanto, Jorginho está mantido. Não sei o que é pior se continuar com ele ou procurar alguma alternativa no mercado de técnicos do Brasil, que alías é enorme em quantidade, mas sofrível em qualidade.

18 comentários:

  1. È Wilson, técnicos bons realmente estão em falta. Por sinal, O paraná volta com a tradição de revelar técnicos para o Brasil: o da vez é Marcelo Oliveira, que até esse ano só era conhecido em Minas hoje é notícia no Brasil todo. Vamos rever as revelações: levir culpi 1993, geninho 2000, cuca 2003, adilson batista 2003 e Caio jr 2007 só para citar alguns em que a passagens pelo time de vila capanema foi marcante.

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  2. Sabe Alessandro. O Paraná teve uma visão muito boa ao contratar o Marcelo Oliveira. Ele ficou poucas rodadas no Ipatinga, as primeiras da B 2010, mas vi os jogos e achei o seu trabalho muito bom. Depois o time caiu e não tiveram paciência com ele. Pelo fato de ter sido demitido é que digo que alguém no Paraná é do ramo por bancar esta contratação. Agora ele já está ficando é valorizado. Agora vc mostrou uma coisa que eu não tinha ligado que é esta maneira do Paraná trabalhar, ou seja apostando em novos treinadores o que é muito salutar, porque como disse no post, o mercado está carente.

    Um abraço e parabéns pelo seu time.

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  3. Wilson,

    mas para o clube ql a vantagem de se apostar em um novo nome? Economia?

    Me lembro que em 2005 o Vila apostou no roberto Fernandes e ele fez um bom trabalho. Antes do Vila o Roberto só tinha treinado, profissionalmente, o Londrina e a Anapolina.

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  4. Leonardo, acontece que não há bons nomes no mercado. São sempre um grupinho que roda de clube em clube, não deixando nada de produtivo. Bom treinador é o que se mantém no cargo por mais de uma temporada, que deixa um time pronto que revela.

    Então, como não há opções, o jeito é revelar. Dar chance a novos nomes. O Silas não tinha treinado ninguém antes do Avaí. O Dorival Júnior era supervisor do Figueirense, deram uma brecha e aí está.

    Um clube precisa formar jogadores, técnicos e dirigentes.

    Uma boa opção é trabalhar os técnicos do sub-20 ou auxiliares técnicos que sempre se tornam interinos em algum momento. Porque não contratar alguém em que se vê potencial (um ex-jogador com perfil de líder, um técnico que surge no interior, etc..) para dirigir seu time de juniores já pensando no futuro treinador?

    Mais uma vêz um abraço.

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  5. Algumas correções?

    "É sempre um grupinho..."

    "que deixa um time pronto, que revela..."

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  6. Putz Wilson,

    O Vila é um timinho desajeitado mesmo, parece urucubaca viu...dentro desse seu raciocínio, nos últimos anos, já ascenderam das equipes inferiores, Roberto oliveira, zé Roberto e Hemorgenes Neto ( esse por pouquissimo tempo) e nenhum vingou. Isso sem falar no karmino kolombine e no Paulinho Benga em passado mais remoto.

    O Vila tbm não consegue revelar ngm, tds garotos da base jogam na fogueira... logo a imprensa e a torcida queimam.

    Nos últimos 20 anos, se pegar tds os nomes revelados, acho que não se consegue montar um plantel com 28 jogadores competitivos para a série B.

    e dirigente? O Vila não forma ngm tbm. Me lembro da década de 90 pra cá; Wilson, Paulino, Marcos Fagundes e Paulo Diniz, e só!Cadê eles? nenhum no Vila hj, apenas conselheiros. Tds foram cuidar de suas vidas.

    Barros, Newton Ferreira, Sizenando e até o Rizzo ( esse menos), parece que fizeram mais mal que bem para o Vila. Tinham bastante potencial, tds eles, mas parece que o caminho que optaram não foi o melhor.

    cara, com td sinceridade. Vc sabe o tanto que gosto do Vila mas num tô dando conta mais não!!

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  7. Leonardo eu acho que esse problema não é só do Vila Nova em Goiás, são de todos os clubes daqui.
    Aqui só valoriza o que é de fora. Olha o treinador do Santa Helena, pelo fato de ser daqui não serve.
    O Zé Roberto ano passado foi quem fez melhor campanha, mas bom mesmo é os "Benazzi".
    E não revela jogador porque o espaço é ocupado pelos bondes citados pelo Wilson.

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  8. Wilson, eu participo do fórum no site do Vila Nova .. eu já postei uma idéia que é ser obrigatório ter no mínimo 60% no elenco de jovens formados no clube. Isso pode se estender a treinador também, como o clube tem receitas modestas essa medida o obrigaria a formar jogadores e treinadores.
    Essa regra pode ser colocada no estatuto do clube? Você acha que é uma idéia viável?

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  9. Outra coisa, não seria interessante ter um time B, disputando campeonato goiano só com jogadores e treinador formados pelo clube. Caso alguém se destaque o time principal aproveita, quem não der conta passa para a frente.

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  10. Respondendo ao Leonardo. Concordo com tudo que você falou. Esta desesperança é crescente na torcida do Vila. E dos treinadores que você falou, só faço uma ressalva no Paulinho Benga que foi campeão goiano em 95.

    Quanto aos jogadores há uma impaciência muito grande. Há erro na hora do lançamento do garoto e nunca há uma base, onde o garoto possa entrar aos poucos.

    Sobre dirigentes falta ao Vila voltar a dar prestígio ao Conselho Deliberativo. É de lá que saem os dirigentes. E estimular os torcedores a se tornarem conselheiros, a participar da vida interna do clube. E isso tem que ser uma preocupação de quem comanda, uma preocupação de estadista. Quando se afasta conselheiros, se aumenta o poder pessoal, mas se enfraquece a instituição.

    De todo modo, tem um grupo de jovens, com quem jantei há alguns meses em Goiânia que me deixaram bastante animado com o futuro do Vila. Este grupo era formado pelo Hugo Jorge, pelo Murilo Reis, o Leandro, o Felipe... fiquei bem esperançoso para o surgimento de novos nomes.

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  11. Willian não é possível colocar no estatuto uma ordem assim. No entanto, deve ser uma preocupação do Conselho e da Diretoria. Quanto ao time B, se houvesse condição seria ótimo uma parceria com um time do interior para disputar a segunda divisão do goiano e quem sabe até a primeira.

    Ou seja, acho um time B uma coisa muito importante no clube, para revelação de atletas e membros da comissão técnica.

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  12. Wilson, para fazer essa aproximação com o torcedor não seria interessante investir num clube social .. Com piscinas, salão de jogos, área de lazer, etc.
    O sócio tigrão pode ter na sua lista de produtos e serviços esse acesso ao clube e lá além das atividades de lazer promover discussões, debates, enfim tudo aquilo que promova essa integração clube e torcedor.
    Hoje o torcedor só tem contato com o clube no estádio, muita gente poderia ajudar caso houvesse essa aproximação.

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  13. Wilson, um clube pode exercer atividades comerciais? Como por exemplo venda de materiais esportivos e de lazer.
    Estou te perguntando isso baseado na dificuldade que o Vila Nova tem de arrumar patrocínio, e dou como exemplo lojas como Centauro que fatura em Goiânia mais de 2,5 milhões mês e tem lucro líquido em torno de 10% .. isso não poderia ser explorado pelo clube. E veja o exemplo do Santo André que tinha na camisa a Netshoes, a propaganda dessa empresa comercial seria estampado no uniforme do Vila Nova. Olha a visibilidade. E além da loja física tem o e-commerce a ser explorado.

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  14. Willian. Até os anos 70, geralmente os clubes de futebol tinham esta área social. Hoje isto está em desuso. Geralmente, esta parte "social" dá mais prejuízos do que ajuda o Deptº de Futebol. Aliás, clubes são um modelo de negócio que perdeu substância.
    Quanto a empresas, um clube pode sim explorá-las. Tanto diretamente quanto através de seus conselheiros. O Goiás fez muito isto na mão do Hailé. Você se lembra dos caminhões de água que regavam os jardins da cidade. Pois é, nos anos 90, muitos destes caminhões eram do Goiás (em nome de conselheiros) e tinham contrato com a Prefeitura.
    Talvez hoje, pelo aumento expressivo das despesas e receitas, estes negócios tenham ficado pequenos para clubes de médio porte como o Goiás.

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  15. Caro amigo Balzacchi, estava de passagem por aqui como tenho feito sempre nos últimos meses lendo as matérias e os comentários (porque a qualidadade das matérias que escreve reflete na qualidade das pessoas que leem, e no seu blog até os comentário merecem ser lidos).

    E na pertinente discussão que tiveram acima vi que você citou meu nome e dos amigos que costumeiramente chamo de "conselho jovem", queria aproveitar de público e agradecer pelo comentário que fez em relação a nós e dizer que sua esperença em nós soa como responsabilidade.

    Da última vez que nos encontramos disse isso a todos, como é importante perceber que hoje somos a esperança das pessoas que são nossos referênciais. Estamos nós aqui, estudando e observando a tudo para que possamos correspoder quando este momento chegar.

    Muito obrigado pelas palavras e desejo ao seu blog vida longa.

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  16. Wilson, olha como futebol é difícil, eu citei exercer uma atividade comercial e dei como exemplo a Centauro .. faturar 2,5 milhões envolve aluguel em shopping, funcionários, impostos, administração, publicidade, tudo isso para obter 250 mil reais líquidos .. vem meia dúzia dos bondes citados por você e leva isso numa facilidade.
    Por isso estou botando fé no trabalho do Jair Rabelo, dinheiro pouco e bem administrado é melhor do que o modelo que estava.

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  17. Felipe. Eu também agradeço suas palavras. E o que me deixou mais contente é que confirmo o que senti naquela reunião. Que vocês estão se preparando e sabendo que um dia chegará a vez de vocês darem sequência ao trabalho.

    Boa sorte.

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  18. Realmente, Willian. Pelo que estou sabendo, o modelo anterior era uma "teta" para os jogadores e seus empresários. Pouquíssima qualidade por um custo muito alto. Vamos ver se o Jair acerta de novo.

    Um abraço.

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