Hoje, o Conselho do Vila Nova se reúne para mudar o estatuto. O presidente e os vices serão nomeados pelo Conselho Deliberativo. Caso não haja nenhuma mudança de última hora, Maurílio Teixeira - um dos advogados do clube e ex-membro do tribunal de justiça desportiva da Federação Goiana será o novo presidente, assim como Sizendo Ferro (atual presidente) será o vice de futebol, Pio o de finanças e Walter Parreira o de patrimônio.
Além disso, pretende-se formar um grupo de investidores que financiaria as atividades do clube e se tornaria proprietário de direitos federativos. Um fundo financeiro normal onde o lastro seriam os atletas.
É uma tentativa inusitada. O presidente poderá ser destítuido se não for bem. Na entanto, tenho receio que o Vila esteja criando um "samba do crioulo doido".
Normalmente o presidente é eleito e define o planejamento e as pessoas responsáveis por cada departamento. Aqui estará sendo no sentido inverso.
Minha dúvida é se o planejamento será do presidente, ou dos vices ou, o mais provável dos investidores. Como o presidente é inexperiente, certamente não será ele, o mesmo deverá ser um gestor.
E se na hora de definir os rumos do clube, em geral e no dia-a-dia, houver divergências entre os vices e os investidores? O Vila é um clube altamente dividido politicamente e com enorme carência de recursos.
O presidente atenderá a quem? Os maus resultados em campo, não poderão abalar a relação entre os vices, conselho e investidores? Qual será o norte do clube?
Bom são dúvidas que o tempo responderá. Espero que eu minhas preocupações sejam em vão e o modelo possa vingar.
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